Noções de Vigilância Sanitária pra quem é cri-cri

Esse blog vai tratar de noções de vigilância sanitária que podem ser aplicadas à vida de qualquer pessoa, de forma a alertar sobre o risco inerente ao dia-a-dia. Vai falar de normas e leis, zoonoses (o que é isso?!), compartilhar experiências, situações absurdas, e tirar dúvidas que interessam a qualquer um que preze por sua saúde e de sua família.




quarta-feira, 11 de maio de 2011

Boas práticas da alimentação - fora de casa

Há quem diga que comida de fora é sempre mais gostosa. Tem pessoas que não resistem a um churrasquinho na calçada. O sushi e aqueles mousses de supermercado, então... E quem nunca comeu pastel com caldo de cana na rodoviária ou tomou água de coco no meio da rua? Quem nunca comprou cocada, brigadeiro e cachorro quente de ambulantes? É “bom, bonito e barato”! Mas muitas vezes, o barato pode sair caro. Confira algumas dicas pra sua saúde não correr risco!



1. Preste bem atenção à data de validade de tudo o que for comprar

Pode até parecer feio chegar em um estabelecimento e agir como se não confiasse nele. Mas embora o proprietário e os funcionários sejam responsáveis por manter os produtos em bom estado, sabemos que isso nem sempre é possível. Por isso, sempre desconfie, mesmo de supermercados de grande porte. Olhe a data de validade, veja a cor, o cheiro e preste muita atenção ao sabor. Alguns alimentos estragados têm aquele cheiro que lembra amônia. E reclame! Não fique constrangido se encontrar materiais estranhos. E não caia na “é culpa do fabricante, já veio assim de fábrica”...pois o produto que está à venda naquele estabelecimento é de responsabilidade tanto do fabricante como do distribuidor (você sabia?)




Boas práticas na manipulação de alimentos. Devemos imitar o que é bom.
Fonte: http://sandranutricionista.blogspot.com/


2. Observe se o vendedor lida com dinheiro e com o alimento, e se há local para higienizar as mãos.

Se você for comprar algo da rua, provavelmente o vendedor que lidará com o dinheiro será o mesmo que irá servir o alimento. Observe se ele coloca luvas para manipular a comida, pois sabemos que o dinheiro, por ser de grande circulação carrega muitos microorganismos que podem – e irão – contaminar seu alimento. Opte por você mesmo pegar o produto; em alguns casos, opte por nem comprá-lo, pois se ele não tem higiene ao servir, como será que deve ter preparado? Naquelas carrocinhas que vendem cachorro-quente, por exemplo, evite comprar se perceber que não há lugar para higienizar as mãos.


Se não for da rua, preste bem atenção enquanto o produto estiver sendo manipulado. O funcionário está adequadamente trajado (avental, luvas, touca...)? As condições de limpeza da cozinha são boas? O estabelecimento em si é limpo? Pense comigo, se a área de circulação de clientes (que é o local que deve estar mais limpo para causar boa impressão) for suja, provavelmente a cozinha (que geralmente é restrita aos funcionários) deve ser pior ainda.



3. Evite comprar alimentos que estejam expostos

Sim, até mesmo o sushi e os pãezinhos da padaria. Sem proteção nenhuma, não dá. Você não tem como saber há quanto tempo ele está exposto, se durante esse tempo algum inseto pousou ou se alguém falou ou tossiu perto dele.



4. Nunca, eu disse NUNCA pense que ‘porque nunca deu problema, nada deve estar errado’.

Isso é péssimo! Tem gente que corre risco consciente. Sabe que o lugar é sujo e que o produto não é confiável, mas como nunca teve problema, continua comprando. Muito cuidado! Talvez você tenha adoecido por causa dele e não tenha associado, ou até seja portador de determinado microorganismo patogênico e não tenha desenvolvido os sintomas. Isso pode ter conseqüências graves pra sua saúde. É sempre melhor optar pelo que é bom. Consumidor consciente é consumidor exigente.


Tô de ooolho!


Quer saber mais? Leia nota no jornal O Estado Comida de Rua: mitos e verdades, escrita pelo prof. Cláudio Lima, Inspetor Saúde. Recomendadíssimo!


quarta-feira, 27 de abril de 2011

FALTAM FISCAIS!

Fiscalização Federal: déficit de 10 mil servidores (Fonte: Folha dirigida on line)

E não para por aí não. A defasagem é grande. Entenda o que você tem a ver com isso.

EM BREVE!

Tô de ooolho!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

OPORTUNIDADE DE ESTÁGIO EM SEGURANÇA ALIMENTAR


Estagiário(a) para Area de Segurança Alimentar (Controle de Qualidade).

PERFIL:
Cursando Eng. de alimentos, Agronomia, Veterinaria, Economia domestica ou Tecnologia de alimentos
A partir do 4o. semestre
24 h/semanais - segunda a sábado - 8 as 12h
Principais atividades: Acompanhamento dos processo de transporte e manipulação de alimentos nas lojas; orientação a funcionarios e chefias sobre boas práticas; etc.

Interessados deverão enviar curriculo para ana.saskia@grupopaodeacucar.com.br ate 07/04, com o titulo "Estagiario CQ" no campo assunto.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Jaleco: acessório de moda ou vestimenta de trabalho?

Ele pode ser gola de padre, gola em V, com elástico no punho, com botão de pressão ou de encaixar, rosa, azul, branco tradicional, com bordado nos bolsos e com vários tipos de emblemas.




A questão é: o jaleco é apenas uma vestimenta de trabalho ou se tornou acessório de moda entre estudantes e profissionais que o utilizam?

http://www.camara-arq.sp.gov.br/

Não raro vemos pessoas de jaleco desfilando por aí nos corredores das universidades, nas ruas, entrando no banheiro, no carro e até nos refeitórios. Deu grilo! Nem gosto de lembrar de uma cena que vi em uma Universidade muito famosa no interior de São Paulo: médicos residentes e internos que saiam do atendimento e iam direto pra lanchonete de jaleco, quando não de pijama cirúrgico.





http://www.radioculturafoz.com.br/
Realiza: o cara acaba de atender um paciente com diarréia aquosa causada por uma bela duma Salmonella, encosta com o jaleco no paciente e em varios objetos contaminados e depois vai comer um delicioso pão com ovo na lanchonete em frente com aquele jaleco?

Senhores, tenham dó! Por mais que você diga "mas eu não atendi ninguém tããão contaminado assim...", muitos estudos indicam que microorganismos são transportados para pessoas que estão fora do ambiente hospitalar, ambulatorial, odontológico ou laboratorial por meio de roupas, batas e jalecos, aumentando essa contaminação em áreas de contato, como mangas e bolsos. Nem preciso dizer que hospital é lugar de doença, bactéria, esporo, vírus, protozoário...por favor!



Se você trabalha em laboratório, talvez o seu jaleco seja muito mais pra proteção dos reagentes, da cultura que vc trabalhe ou dos animais que vc lida do que pra você mesmo...ainda assim, você pode estar trazendo uma contaminação pra dentro do laboratório...já pensou, perder um trabalho que demorou uma semana pra ficar pronto? No laboratório ou no hospital, o ideal é que o jaleco seja de uso exclusivo daquele local...


Ta certo que é lindo vestir jaleco...eu particularmente acho um charme! Mas não vamos fazer dele mero acessório de moda, nem envergonhar a classe por preguiça de tirá-lo...

Isso é tão sério que existe um projeto de lei querendo PROIBIR o uso de qualquer EPI (Equipamento de Proteção Individual, que inclui jalecos e outras vestimentas especiais) fora do ambiente onde o trabalhador da área da saúde atue (quer saber mais? Projeto de Lei 6626/09). Essa proposta tem o objetivo de combater a infecção hospitalar e a contaminação biológica, e é de autoria do deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE). O infrator da norma poderá ser punido com advertência e multa, sendo o empregador responsabilizado também.


Além disso, a OMS (Organização Mundial da Saúde) traçou regras bastante claras sobre o controle da infecção hospitalar.


Na Inglaterra, a Associação Médica Britânica recomenda restringir o uso de adornos, gravatas, relógios, com ênfase especial na circulação com jalecos. Depois da lavagem das mãos, amplamente aceita por toda a população durante a pandemia da gripe A (H1N1), as atenções podem se voltar para a indumentária dos trabalhadores da saúde como possíveis carreadores de microrganismos. Deve haver inclusive a preocupação de limpar regularmente os crachás de identificação. Porquê não imitar o que é bom?


No Brasil, no âmbito do Ministério da Saúde, temos a Norma Regulamentadora NR-32, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que trata do uso de EPI’s, nos quais o jaleco se inclui. Recomenda que os trabalhadores não deixem “o local de trabalho com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e vestimentas utilizadas em suas atividades laborais”.


Por isso, Senhoras e Senhores, penduremos os jalecos!



Tô de ooolho!

quarta-feira, 2 de março de 2011

Deu grilo? DENUNCIE! Vigilância Sanitária de cara nova!

Devido ao concurso realizado em 2009, a prefeitura de Fortaleza contratou 50 profissionais das mais variadas áreas (médicos, veterinários, dentistas, farmacêuticos, químicos, nutricionistas, engenheiros de alimentos e enfermeiros) para atuar na Vigilância Sanitária.

Com o aumento no quantitativo, aliado à grande capacidade técnica e ao conhecimento adquirido pelos novos funcionários, a Vigilância Sanitária de Fortaleza promete dar uma reviravolta no quadro atual.

Nada melhor do que gente capacitada e empenhada a fazer um serviço digno ao cidadão.

Nós também podemos ajudar! Qualquer denúncia relativa a comércio irregular de alimentos, medicamentos e serviços inerentes à Vigilância Sanitária, não tenha medo! DENUNCIE no 150. A ligação é gratuita e você estará defendendo a sua saúde e de sua família.

Tô de ooolho!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Escreveu, não leu...




Fonte: Globo.com

Quem assiste ao programa global A Grande Família sabe que o Lineu (Marco Nanini), que é veterinário, exerce a Vigilância Sanitária. Entretanto, a Vigilância Sanitária propõe muito mais do que passa a imagem do personagem estereotipado ranzinza e cri-cri.


l      Lei nº 8.080/90
            Art. 6º

 § 1º Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde(...)


Pois bem. A Vigilância Sanitária é multidisciplinar, ou seja, pode e deve ser exercida por uma equipe de profissionais diversos, nos seus diversos setores, como odontólogos, médicos, médicos veterinários, enfermeiros, farmacêuticos, nutricionistas, engenheiros de alimento, entre outros.

O Vigilante Sanitário sempre vai estar ligado à idéia do RISCO. É o básico que qualquer pessoa que deseja trabalhar na área precisa entender.  O risco está ligado justamente à prevenção de agravos à saúde. O risco constitui-se algo inerente à própria sociedade, variando de acordo com seus hábitos de vida, seus costumes e com suas próprias concepções. É portanto, um conceito que não está definido, ele varia de acordo com o contexto.


Um exemplo simples disso: o consumo do sushi, antigamente aqui em Fortaleza ninguém nem ouvia falar em sushi. De 5 anos pra cá (ou mais?) o sushi ganhou uma popularidade incrível, e passou a ser produzido em lanchonetes, restaurantes, pizzarias, supermercados e até padarias. Veio então o RISCO. O que antes não era um risco passou a ser, pois o Fortalezense passou a consumir e produzir bastante esse produto e daí vieram os AGRAVOS, os surtos alimentares envolvendo o sushi.


Enfim. Por lidar com a questão do risco, o Vigilante Sanitário torna-se cri-cri. Ele tende a entrar em um ambiente já analisando todos os riscos presentes ali, qualquer coisa que potencialmente pode ser um agravo. Então ele entra em uma padaria, por exemplo, automaticamente observando o tipo de piso, revestimento das paredes, presença de insetos, cortina de ar (você sabe o que é? explico em outro post), comportamento de funcionários, adequação ao Manual de Boas Práticas de Fabricação, etc...por isso ele percebe cheiros, odores, cores, texturas que muitas vezes passam despecebidos pelos consumidores.


Mas quem tem a idéia da Vigilância Sanitária como o personagem de Lineu, que chega na pastelaria do Beiçola (foto à esquerda) ou em algum supermercado já punindo, multando, interditando, apreendendo mercadoria, procurando arduamente o produtor ilegal de vinagrete, está redondamente enganado.


Muito embora historicamente a Vigilância Sanitária tenha exercido esse papel, atualmente, os esforços têm se concentrado muito mais na Educação Sanitária. Primeiro ensina como deve ser, depois pune se não for corrigido.




Imagens: Globo.com


É uma forma mais justa de se trabalhar. Sendo assim, a proposta da Vigilância Sanitária hoje é muito mais educativa que punitiva, visando PREVENIR, e não REMEDIAR.

 


Tô de ooolho!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Chuva, traga o meu 'denguinho'....

Chove 19,3 milímetros em Fortaleza
A previsão do tempo para toda esta terça-feira, 15, na Capital, segundo a Funceme, é de céu nublado com chuva.

Chuva é bom demais, dormir com chuva melhor ainda. Mas o transtorno que o excesso de chuva causa é bom de menos. Pior ainda: o tanto de doença que ela possibilita! Com as chuvas, a proliferação de mosquitos e a tranmissão de doenças como viroses respiratórias, grastroenterites virais, leptospirose.

E e ainda tem aquela que vem com força total: a dengue!

A dengue é causada por um vírus (um arbovírus do gênero flavivírus) e transmitida pela fêmea infectada do mosquito Aedes Aegypti (lê-se E-des E-gipti, e não A-edes A-egipti). São conhecidos 4 sorotipos desse vírus (1, 2, 3, 4). O ciclo de transmissão ocorre basicamente quando a fêmea faz um repasto de sangue infectado (ou seja, ela pica alguém que está com o vírus); daí esse vírus, se multiplica e se instala nas glândulas salivares da fêmea. Depois de mais ou menos uma semana, a fêmea está prontinha para ser uma transmissora da doença. Quando ela pica outra pessoa, há um período de incubação de 5 dias, que é quando o vírus se instala nas células-alvo e se multiplica, e logo no 6º dia aparece a febre.

A susceptibilidade a essa doença é universal, ou seja, não tem preferência por raça, status, condição social...não é uma “doença de pobre” como antes era conhecida. Aliás, vou falar um pouco depois porque que nas últimas estatísticas a dengue tem se concentrado em áreas nobres daqui de Fortaleza (você tem idéia do motivo?).

VERDADE OU MITO: Se eu pegar dengue da segunda vez é pior porque é hemorrágica?

Mito. Não é bem assim. Acontece que a imunidade específica é permanente, enquanto que a cruzada é temporária. Deixe-me explicar melhor. Se, por exemplo, você adquirir o sorotipo 1 da dengue, ficará permanentemente imune a esse sorotipo e temporariamente imune aos demais. Então, se da próxima vez que você for picado adquirir novamente esse sorotipo, não desenvolverá a doença; mas se for outro sorotipo poderá desenvolver. Deu pra entender? É nesse contexto que o risco pra evoluir pra um quadro hemorrágico aumenta. Aliás, também existe a possibilidade de a dengue ser assintomática, ou seja, não apresentar nenhum sintoma. Talvez você já tenha tido dengue sem saber (Acredita?).


A doença

Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, dor nas articulações (“dor nas juntas”), falta de apetite, fraqueza, manchas pelo corpo. E atenção! Noticia de ultima hora: um estudo preliminar mostra que têm aprecido novos sintomas, como problemas respiratórios, irritabilidade, indisposição e coma. (Fonte: Jornal o Povo 15/02/11)


Porque não pode usar aspirina?

Porque a aspirina, apesar de ter efeito analgésico e antitérmico, também age na coagulação do sangue. No sangue, existem células denominadas plaquetas, que, em uma situação de sangramente, rapidamente se acumulam e formam uma ‘placa’ pra estancar o sangue. A aspirina diminui essa tendência de as plaquetas se unirem, e como a dengue, não raro, vem acompanhada de hemorragia, o quadro pode se complicar. O pior é nossa tendência à auto-medicação, como a dengue começa como se fosse uma simples gripe existe um risco grande de tomar aspirina sem saber se é dengue ou não.

O Mosquito

Ele é caracterizado macroscopicamente pela presença de listras em suas patas, dorso e abdome, e possui duas fases de vida, uma aquática e outra terrestre. Na fase aquática, que é onde se concentram as ações de prevenção, ocorre ovo, larva e pupa (veja as fotos).

Ovo, larva, pupa e adulto. (SESA-CE)
A fase terrestre, que é a fase adulta, é a de mais dificil controle; por ser uma fase alada, as ações são apenas corretivas. Como todos sabem, a fêmea deposita seus ovos em qualquer acúmulo de água limpa; entretanto, na ausência de água limpa, eles podem se adaptar normalmente. A responsabilidade em combater a dengue não é só do governo,  através de agentes de endemias fazendo visitas às residências ou enviando os carros de  fumacê.

A responsabilidade é muito mais nossa, em eliminar qualquer (eu disse QUALQUER) possível depósito para água das chuvas ou qualquer fonte de água parada. Um jarro na sua janela é um possível recipiente para agua das chuvas, um vaso sanitário aberto de um banheiro desativado (você sabia?) é um recipiente de agua parada, garrafa de refrigerante com a boca pra cima, piscina, pneus, poço descoberto, plantas/árvores que acumulam água em suas folhas, até um balde pra coletar água de goteira ou ar-condicionado...todos são possíveis abrigos para os ovos do mosquito.


Acúmulo de lixo, pneus, balde para coleta de água, aparelho sanitário; possiveis depósitos de ovos e larvas.
(SESA-CE)


As ações para corigir isso são tão fáceis e já tão batidas que nem vale a pena citar aqui, mas infelizmente muitos continuam achando que é uma “doença de pobre” e que não corre o risco de contrair. Os maiores índices de dengue em Fortaleza são em bairros nobres, justamente porque as pessoas se recusam a receber o agente de endemias em casa. E aí confiam no fumacê, que tem eficácia bastante questionável.

Carro de fumacê. (SESA-CE)

O fumacê só serve naquela hora, no exato momento em que é liberado, matando os mosquitos adultos presentes naquele local. Mas ele não tem poder de fixação, não fica nos muros da casa, então é muito incerto que naquele momento vá conseguir abranger todos os mosquitos presentes naquele local, você não acha?

Como diriam nossos avós: 'é melhor prevenir do que remediar', e isso também se aplica à dengue e a qualquer outra doença. É muito mais eficaz eliminar as larvas e ovos do mosquito do que ficar correndo atras do mosquito voador, ainda que seja com aquelas super-ultra-inovadoras raquetes pra matar os infelizes alados eletrocutados.



Por fim, fica o estimulo ao combate à dengue. A responsabilidade é minha e sua também! Tô de ooolho!